ESPECIAL TG | Control: Natalício de dois anos
Control é um game lançado pela Remedy Entertainment Plc. em 27 de agosto de 2019, para PC, Xbox One, PS4 e Nintendo Switch (versão em nuvem). Em 2021, surge a edição do dedo Ultimate Edition para os consoles da novidade geração, o Xbox Series X|S e PS5.
Fazem dois anos que o game foi lançado e vale a pena dar uma conferida novamente alguns detalhes desse jogo. E se você ainda não jogou, o que está esperando?
O jogo
Simplesmente um game que já ganhou mais de 80 prêmios e é talhado para quem curte um jogo do gênero de ação e proeza em terceira pessoa, com uns toques de RPG e uma boa história (para não manifestar, estranha, louca e original).
Logo no início do jogo você é apresentado, através de uma narrativa introdutória, a personagem principal Jesse Faden. Ela está acessando um prédio de uma sucursal secreta chamada Departamento Federalista de domínio (ou uma vez que é conhecida internamento a Lar Mais Antiga), em procura do seu irmão sumido, que julga ter sido raptado pela sucursal. Se isso já não fosse um belo problema para se resolver, o prédio está tomado por uma forma sobrenatural que é denominada criativamente de “Sonido”. A partir desse momento, tudo se desenrola e a loucura se instala.
À medida que vamos jogando percebe-se que a história irá ser contada de várias maneiras. Pela reparo direta da personagem que conversa consigo mesma, através de diálogos com funcionários do Departamento, lendo relatórios e cartas espalhados pelo prédio, ouvindo gravações, assistindo vídeos institucionais e até em momentos que a Jesse ouve vozes de um fantasma.
Você irá se deparar em meio a um completo caos, descobrindo situações meio assombrosas e outras hilárias, uma vez que também ouvir vozes diabólicas e diálogos sem sentindo, saber personagens sãs e perturbados, ter interações com elementos digitais e com live action, além de realizar puzzles muito simples e até alguns mais complexos que fazem você xingar a mãe de quem desenvolveu o jogo.
Você pode coletar, ler e ouvir de tudo para tentar entender esse perturbador enredo ou passar suplantado e realizar somente o excecional para completar o game. Ao optar pela segunda opção, você pode perder muito da fascinante história, pois deixará de dar boas risadas e de realizar ótimas sidequests, o que irá dificultar um pouco a sua vida ao longo do game. O jogo oferece várias missões secundárias e elas são importantes para obter pontos de evolução, para encontrar colecionáveis, obter melhores equipamentos e permanecer mais prestes para enfrentar as situações que irão desabrochar pelo caminho.
O que poderia melhorar?
- Existem algumas coisas inúteis no jogo. Você não precisa se preocupar em realizar os mods para melhoria do personagem ou armas. Irá encontrar inúmeros materiais ao longo do jogo e incessantemente acaba deixando seu armazenamento pleno, o que te faz ser obrigando reciclar ou descartar vários itens.
- Outro problema é o planta, pois ele é muito ruim. Se foi feito de forma proposital para associar a confusão do sítio com o planta, fizeram um ótimo trabalho. Por vezes, você irá se perder e irá se localizar melhor lendo as placas de sinalização do prédio. Um belo exemplo, é se for deixar o planta ativado e pegar um elevador, verá que em muitas ocasiões você não se desloca na vertical, pois acaba acessando outro nível do prédio, porém, em uma posição que não faz sentido oferecido o movimento padrão do elevador.
- É preciso reportar o tempo de loading, algumas quedas de frames e travamentos, pelo menos no PS4 normal. É demorado o carregamento quando morre e também para realizar uma viagem rápida de um ponto ao outro. Com o lançamento da edição Ultimate Edition e a capacidade dos consoles de novidade geração, esses inconvenientes foram solucionados, porém se ainda está na geração antiga, só lamento.
O que há de melhor?
- Control é reconhecido e vencedor de inúmeros prêmios (mais de 80);
- A árvore de habilidades é simples e fácil de se trabalhar;
- A jogabilidade é boa e funciona. O sistema das armas e munição é prático, pois pode intervalar de uma arma para outra rapidamente e não existe a urgência de pressionar um botão para recarregar, somente esperar o tempo necessário para as balas serem carregadas maquinalmente;
- O trajo de ter que esperar o carregamento da arma, lhe obriga a utilizar os poderes sobrenaturais e a produzir combos. Aliás, o game provoca o jogador a sempre se movimentar nos combates, pois se permanecer parado é alvejado e morre sem piedade.
- Irá se deparar, em certos momentos, em meio a um troada incontrolável e que por vezes, a melhor estratégia é enfrentar de frente a barreira de inimigos.
- O envolvente é reativo. Além de utilizar vários objetivos do cenário uma vez que arma, você pode destruí-los. É muito bacana quando está em combate e tudo ao volta vai pelos ares, juntamente com o inimigo.
- O jogo possui belos cenários e os gráficos muito construídos, que se aproxima de um realismo impressionante. A segmento que você conhece a instalação do prédio é simplesmente magnifica.
- Irá encontrar correspondências acidas, as vezes carregadas de sacarmos e até de paqueras. Também existem gravações de funcionários insatisfeitos com o director ou com a tarefa designada. Tudo isso irá lhe realizar rir inesperadamente.
- O melhor personagem de todos é o faxineiro Ahti. Misterioso e cómodo, feliz de ter alguém novo para realizar suas atividades (neste caso a Jesse) e contando os dias para entrar de férias.
- Um dos melhores momentos do jogo é quando você pega um toca fitas com o faxieiro Ahtoi e acessa um labirinto ao som da música “Take Control” da orquestra de rock Old Gods of Asgard (orquestra fictícia criada pela Remedy). É simplesmente espetacular. Se gosta de jogar estrategicamente, se esquivando e atacando aos poucos, nesse momento você irá olvidar de tudo e partir para o ataque. Faça isso! E se puder use um headset e aumente o volume. Essa segmento do gameplay é bicho. Confira a música inferior:
Curiosidades
Os jogos da Remedy estão conectados através do mesmo universo, compartilhando histórias e eventos. Foi revelado que Alan Wake está conectado a Control e já se especula que o próximo jogo da desenvolvedora irá também estar interligado com esses dois games já citados.
Existem inúmeros segredos, referências e easter eggs em Control. Podemos reportar algumas interessantes:
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- Hideo Kojima, instituidor e diretor de vários de jogos, incluindo a série Metal Gear, faz uma participação dublando um observador chamado Dr. Yoshimi Tokui em uma missão no Laboratório Extrassensorial da superfície de Parapsicologia. Um usuário no Youtube registrou o momento:
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- O ator Matthew Porretta, que empresta sua voz a Alan Wake, aparece em Control, ao vivo, interpretando um personagem chamado Casper Darling, o Pesquisador-chefe do Departamento. veja amostras da performance do ator e entrevista feita para o conduto da Remedy:
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- Outra aparição peculiar no jogo é a do ator James McCaffrey, espargido uma vez que a voz de Max Payne da franquia de jogos da Remedy. Dessa vez, ele empresta sua voz para a personagem Zachariah Trench, Diretor do Departamento de domínio.
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- Jesse descobre que estava sendo investigada ao olhar para um quadro com registro de fotos dela. Em uma das fotos, ela está na frente de um restaurante chamado “Coffee Soap!”, porém que na verdade é uma referência ao restaurante “Tom’s Restaurant” que Seinfeld e seus amigos frequentavam na série de Tv.
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- A orquestra fictícia Old Gods of Asgard apareceu pela primeira vez em Alan Wake, onde dois membros principais da orquestra também surgem durante o game.
Control Ultimate Edition inclui o jogo base, as DLCs “The Foundation” e “AWE” e as atualizações lançadas para o game. Foi disponibilizado para PS5 ou Xbox Series X esse ano, porém os jogadores que adquiriram essa edição no PS4 ou Xbox One podem realizar o upgrade para os consoles da novidade geração sem dispêndio suplementar, porém, essa opção não fica disponível para quem comprou o Control original.
A versão Ultimate oferece dois modos para os consoles da novidade geração, a de “performance” e a de “gráficos”. De tratado com a Remedy, o game chega a “performance” permanente de 60 FPS e 30 FPS no modo de “gráficos”, com ray tracing. No Xbox Series S, somente o modo “performance” estará disponível, visando 60 FPS, sem ray tracing.
Na novidade geração, existe melhorias significativas na qualidade da imagem e reflexos realistas, além da taxa de quadros universal do jogo e do tempo de carregamento que é muito mais rápido.
No PlayStation 5, o game consegue tirar o sumo proveito do DualSense, permitindo ao jogador sentir muito muito os disparos da arma e o carregamento, com toda a sensibilidade e vibrações do domínio.
Control: Vale a pena?
Mesmo nessa fundura do campeonato, a resposta objetiva e certeira é SIM! Apesar da produtora ter perversão na divulgação do game em seu lançamento e ter pretérito despercebido por um notório número de jogadores, a Remedy surpreendeu com toda a qualidade que entregou o jogo. Com o reconhecimento da sátira especializada, os prêmios e o lançamento das DLCs, o jogo foi despertando o interesse da comunidade e conquistando mais fãs.
Portanto, Control é um jogo espetacular e aqueles que se aventurarem nesse caos insano e tentarem buscar o domínio da situação, irão gostar da experiência.